O que os outros pensam de você… importa mesmo?
Às vezes, a vida entra numa daquelas fases que bagunçam tudo por dentro.
Você tenta manter tudo em pé, mas nada encaixa.
Altos e baixos, decisões difíceis, dias silenciosos.
E, em meio a esse caos interno, uma pergunta começa a martelar a mente:
Por que ainda importa tanto o que os outros pensam?
Em algum momento, é preciso parar. Respirar fundo.
E fazer uma escolha: continuar tentando agradar um grupo pequeno de pessoas que nem são tão importantes assim — especialmente no mercado de trabalho, onde tantas vezes se engole calado as “viagens” de quem vive nos podando — ou, pela primeira vez em muito tempo, se ouvir de verdade.
Entre agradar e se anular. Entre seguir o script dos outros ou dar ouvidos ao próprio coração, que anda gritando baixinho.
Sim, isso pode fazer com que algumas pessoas questionem suas intenções, interpretem mal seus passos, olhem com julgamento.
Mas quando se age com integridade e verdade, o universo responde.
E Deus abençoa. Sempre.
A real é que, quando alguém começa a se priorizar, muitos acham que essa pessoa mudou.
E muda mesmo. Porque crescer é isso.
Chega uma hora em que manter o equilíbrio só pra sustentar expectativas que nunca foram suas… cansa.
Principalmente em ambientes que cortam suas asas antes mesmo que você possa voar.
Aí vem o ponto de virada: seguir no papel que escreveram pra você ou começar a escrever sua própria história, com mais coragem e menos medo.
Escolher o segundo caminho pode doer. Mas também pode trazer paz.
Cuidar de si é, também, cuidar melhor de quem se ama.
Porque quando se respeita, se transborda.
E quando se está péssimo, também se transborda — só que dor.
O mesmo acontece quando se está bem: espalha-se luz, presença, clareza.
Escolher os contextos onde se quer estar, e se equilibrar nos desafios que a vida propõe, é uma forma de amor próprio.
Escolher estar bem, pra não machucar a si mesmo, é evoluir por amor.
E, nesse transbordar, também se evolui por quem caminha junto.
Essa, talvez, seja uma das maiores obras que um ser humano pode construir nessa vida.
Não é egoísmo. É responsabilidade com a própria luz.
A filosofia ajuda a dar nome pra tudo isso.
Os estoicos ensinam: não gaste energia com o que está fora do seu controle — tipo a opinião alheia.
Os existencialistas, como Sartre, falam sobre a responsabilidade de viver a própria liberdade, mesmo que isso custe a aprovação dos outros.
E o hermetismo lembra: tudo começa na mente.
Focar demais na imagem que os outros têm de você é se desconectar da sua própria essência.
Viver pelos olhos dos outros é se afastar de si.
Liberdade exige coragem.
Tudo começa na mente.
E a vida só ganha sentido quando é vivida com verdade.
Tentar lembrar disso todos os dias já é um bom começo.
E você… tem conseguido se observar?
Consegue reconhecer o que vem de dentro — e o que só ecoa de fora?
ᗩly ヅ
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